sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Alguém

Uma atmosfgera inebriante de sensações que tenho medo de conhêce-las estão aqui, bem próximo. É doído. É latente. Tenho medo. Nego o medo, eu sei, tento parecer forte, mas no fundo sou um bebe no ventre da mãe. Aquele bebe que necessita sem doar-se, aquele bebe egoísta e mesquinho capaz de ocasionar dores no ventre da mãe por falta de uma alimentação fora de hora, aquele bebe que cai do escorregador para se machucar em prol de uma mimação que me orgulha. Orgulho, também sou. Não aceitarei, nunca! Nunca, ninguém me deixará mal novamente. O mal para mim tem haver com o coração, sabe? O coração é a nossa porta, a minha alma cuida desta porta de maneira forte, quase inquebrável. (Refletindo) Inquebrável, é... Não sou. Vivo me trincando sem explicação. Explicação, preciso! A resposta sempre será o que eu quero escutar como resposta, minha resposta. Respostas que nunca chegam exalando verdade. Verdade, gosto! Pelo menos nas outras pessoas. Insensível. Quero falar sobre isso também... Ahrrr... Esquece, melhor não. Tenho certeza que não o sou e ao mesmo tempo sou. Na verdade sei que essa inebriante energia é chefiada pelo bebe que carrega orgulho, mimo, uma porta impenetrável? É, minha alma é um copo que se trinca com um grito de mãe coragem. Coragem, tenho que viver. Viver é ter coragem. Viver é sofrer.